sexta-feira, 15 de junho de 2012

ESSE TEXTO FALA DA REALIDADE DA EDUCAÇÃO ATUAL EM SÃO PAULO ...






Educação paulista

by Sebastião Miguel


A realidade educacional paulista é nua e crua.
Vivemos momentos caóticos na educação paulista em que se constata um retrocesso assustador. Nosso modelo de escola ainda está longe de ser considerada uma escola que aprende; acredito no inverso a escola que está desaprendendo.
Primeiramente, utilizando uma frase de um verso de poema que diz “A educação manda lembranças”. Perderam-se os valores, o respeito, a dignidade da pessoa humana; perdeu-se também a autonomia do professor em sala de aula.
Vivemos rodeados de “caciques”. Findou-se a preocupação com a aprendizagem dos alunos, aliás, o sistema público de ensino nunca esteve comprometido de fato com a educação. Professores sem motivação, sem estrutura psicológica para atuar e sem respaldo dos governantes, que embora com projetos “maravilhosos,” não atende as necessidades das unidades escolares.
Brigas entre sindicato e governo nunca são apaziguadas e, a cada ano surge uma nova resolução, a fim de colocar ordem no caos, entretanto, quem sai prejudicado é sempre o professor seja ele efetivo ou temporário.
Como fica a aprendizagem dos alunos? Oras, não é preciso muito palavreado para que se entenda o que de fato acontece dentro das escolas: passeios, brincadeiras é um grande faz de conta; em que tudo é resolvido como num passe de mágica. É a escola pública paulista que passa por momento crítico. Não adianta querer solucionar os problemas com avaliação anual para professor.
Aprendizagem sem motivação não acontece. Se o professor não entrar em sala de aula motivado e o aluno já o aguarda desmotivado, adeus aprendizagem. Dessa forma, se quisermos uma educação de qualidade as políticas públicas precisam ser revistas e, para que isso aconteça é preciso um diálogo entre os envolvidos além de olhar mais para o professor, pois é este o principal profissional da educação; sem ele a escola não funciona.